Lamparina de Garrafa e Vela

Gosto de itens ligados a iluminação, lanternas para jardim, lampiões a querosene, luminárias antigas... Em meu tempo livre pensei em fazer algo que fosse mais artesanal e rústico, acabei pesquisando pela internet e achei uma lamparina, industrializada, e resolvi tentar fazer uma similar, vamos ver no que deu! rsss

O processo de fabricação desta lamparina é bem simples e fica muito bonita, principalmente espalhada pelo jardim em uma noite de festa. Vários são os fatores positivos, um deles é o baixo custo para o funcionamento, pois usa velas comuns. Por sua vez a vela não emite tanta fumaça quanto uma lamparina alimentada a querosene, por exemplo. A segurança é outro ponto positivo, pois não é alimentada por líquido inflamável. A manutenção é moleza: Acabou a vela? Coloca-se outra e pronto. E os materiais empregados na fabricação garantem uma vida útil muito longa.

Mãos à obras. Os materiais utilizados são bem simples e relativamente de custo baixo, pois o resultado final é muito recompensante, uma lamparina de bom gosto e feita em Nosso Tempo Livre que até batizei de Lamparina Ranchuah (em referência ao sitio aonde vou colocá-las).

01 – Para o corpo da Lamparina corte o fundo de uma garrafa de tamanho normal (de 700ml à 1litro) da cor que achar mais conveniente, mas lembre-se, se seu objetivo é promover mais iluminação, é indicado que a garrafa utilizada seja transparente. Para cortar o fundo de uma garrafa você encontra alguns procedimentos no Youtube.com (amarrando barbante com álcool e colocando fogo), eu acabei comprando no Mercadolivre.com.br um equipamento simples de cortar garrafas, isso facilitou muito minha vida, pois já cortei com ele muitas garrafas para fazer algumas peças que depois vou postar no blog.

2 – Agora você precisa de uma base para a lamparina, eu optei por utilizar rodelas de mourão de eucalipto tratado, comprei um mourão com diâmetro um pouco maior do que uma garrafa de vodka e cortando, fatiei ele em várias rodelas com espessura de 4 a 5 cm.

3 – Preparando o lugar onde vai ficar a vela, fiz um buraco circular com 1” (1 polegada) de diâmetro e com 1,5 a 2 cm de profundidade bem ao centro de uma das faces da madeira. Para isso utilizei uma furadeira com uma broca chata de 1” para madeira, facilmente encontrada em casas de ferragens e parafusos.

4 – Ainda trabalhando na peça de madeira, lixei-a, aparei as quinas e apliquei verniz em duas camadas. No mesmo lado em que fiz a cava para a vela, parafusei em igual espaçamento 3 ganchinhos fechados que vão receber as correntinhas.

5 – Você vai precisar de 4 pedaços de corrente fina e resistente, sendo 3 pedaços de iguais tamanhos, com cumprimento aproximado à 25 cm que vão ser afixados cada um em um dos ganchinhos parafusados na base de madeira e suas extremidades serão juntas à uma argola do tipo que se usa em chaveiro.

6 – O 4º pedaço da corrente medindo aproximadamente 35 cm, também recebe uma argola em uma das extremidades, esta argola é a que vai sustentar a lamparina toda. Já a outra ponta desta corrente deve passar por dentro da garrafa, entrando pela boca da garrafa. Esta ponta deve ser também afixada à primeira argola que já tem presa a ela as pontas das 3 primeiras correntes presas aos ganchinhos na madeira. Complicou tudo?!?! As imagens ajudam bastante!

 

 

7 – A estrutura da lamparina está pronta, agora vamos à luz. A vela que utilizamos é a mais simples, cortando ela ao meio atendemos a duas lamparinas. Poderíamos colocar a vela direto na cava feita na madeira, porém, ela, com o tempo, acabaria queimando a madeira e reduzindo a vida útil da lamparina, assim optei por um copo de vidro, daqueles de dose de bebidas. Primeiro corto a vela ao meio, queimo uma de suas extremidades para afixá-la dentro do copo de vidro e queimo a outra extremidade para já deixar o pavio à mostra, facilitando o acendimento quando necessário. Depois da metade de uma vela afixada dentro do copo de dose encaixo o pequeno copo de vidro na cava feita na base de madeira. Pronto!!!!

Funcionalidade:

1 – A garrafa de vidro, além de dar o corpo principal à peça, serve para evitar que o vento apague a chama da vela. Para acender ou apagar a vela, que é a chama da lamparina, é só suspender a garrafa, deslizando-a pelas correntes que passam por dentro da garrafa.

As Dicas São:

1 – Para as bordas da garrafa não ficarem cortantes é só passar uma lixa fina para metal, o acabamento fica bom.

2 – Você pode dar mais alegria às lamparinas pintando as bases de madeira com tintas coloridas, opte sempre por tintas à óleo para dar mais durabilidade à madeira.

3 – Usar velas perfumadas, aromatizadas, coloridas ou até mesmo de citronela vão dar um charme a mais as suas lamparinas.

4 – As garrafas também põem receber pinturas á mão para dar uma personalização a mais nas peças.

5 - Você ainda pode colocar um ganchinho aberto no fundo da base de madeira para pendurar alguma decoração, chaves, vasinho de violetas ou até mesmo um bebedouro para beija-flor. Ideias não faltam! kkk A decoração abaixo foi feita por minha namorada para aproveitarmos as rolhas que tenho m casa e poderá ser uma postagem futura. Né Amor?!?! rss

6 - A garrafa de vidro não fica apoiada na base de madeira, a garrafa fica apoiada pela argola que fica em seu interior e não passa pelo seu gargalo. O espaço que fica entre a garrafa e a base de madeira deve ter de 1 a 2 cm para entrar ar suficiente para não abafar a chama. Para regular esse espaçamento corte elos da corrente. 

Meu Erro

1 – Quando optei por envernizar a base de madeira, também optei por maior praticidade, comprei, como de costume, verniz em spray. Isso aumentou o custo da peça. É porque a peça de madeira feita com mourão de eucalipto é muito absorvente e mesmo depois de 4 camadas de verniz em spray a pintura ainda não deu uma cobertura satisfatória. Pintar com tinta ou verniz com pincel rende mais.

Com suas lamparinas prontas agora é só espalhar pela casa, jardim ou seu sitio e chamar os amigos para tomar um bom vinho. Com toda certeza vão querer levar de presente! RSS

Envolvidos:

Casa dos Parafusos – Sandrinho (27) 3361-1536 (Ganchinhos e brocas).

Promix Parafusos e Ferramentas – (27) 3362-3050 (Correntinha e argolas).

Visual Tintas do Aeroporto – Ronaldo (27) 3361-3449 (Lixas e Verniz).

Guara Madeiras (rotatória do Extrabom) (27) 3261-4060 (Mourões)

Bebydas.com – Adalgisa (27) 3362-1120 (copinhos de dose)

As velas foram da dispensa de casa mesmo. Kkk

Casinha para Passarinhos

Eu amo sitio e tudo relacionado a ele. Adoro apreciar o verde, os animais, os pássaros... E sempre via muitos pássaros em um terreno que tenho, Ranchuah, na comunidade rural chamada Cachoeirinha, em Guarapari, e senti a necessidade de dar um presente, uma estrutura bem legal para que os pássaros pudessem se alimentar. Na verdade o que a gente quer é manipular a natureza para nosso prazer, atraindo os pássaros em um lugar mais cômodo e mais visual para que possamos apreciá-los de forma mais confortável possível. Mas isso não tão criminoso assim, espero eu! Rsss

Assim em meu tempo livre iniciei minha labuta prazerosa e preparei um esboço de eu casinha de madeira, que de pouco a pouco acabou ficando enorme e cheia de detalhes. A danada da casinha acabou com uma estrutura invejável, com 6 ninhos, 2 bebedouros com fluxo de água constante, 6 poleiros, 2 plataformas para frutas, uma área coberta ampla com um balanço para alimentos e um belo galo do tempo em metal sobre o telhadinho.

Bem, vamos por partes:

01 – Como falei tudo iniciou em alguns esboços feitos à mão, chegamos em desenhos transferidos para o Corel Draw. No Corel eu tive a oportunidade de saber todas as medidas de cada pedaço de madeira que eu iria precisar na construção da casinha. Optei por uma madeira que tivesse maior durabilidade no tempo, a garapa, uma madeira de cor amarelo ouro, muito utilizada em carrocerias de caminhões. A casinha com os “acessórios” foi concluída com um tamanho bem acima do esperado, quase não cabe na carroceria da caminhonete, grandinha Né??!. Rsss

2 – Com todas as madeiras cortadas sob medida fui comprar os parafusos, optei por todos de inox e nenhum de fenda, eu odeio ter que parafusar com chave de fenda, com chave de boca é bem melhor.

3 – Montando a casinha, usei muito a furadeira e a chave de boca, as colunas que sustentam a parte do telhado são feitas de um mourão de eucalipto tratado.

4 – Os cochos de beber água são pequenas gamelas de madeira parafusadas em hastes de ferro que mandei fazer. As gamelas têm uma furação na lateral por onde passa um caninho de cobre por onde corre a água, e ao centro tem uma outra furação que serve para escoar o excesso de água.

5 – O sistema de abastecimento de água tem até um registro para controlar o volume de água. É abastecido a partir de uma torneira de jardim, a mangueira chega até a base da casinha, passa pelo registro e se divide em duas pequenas mangueirinhas para abastecer os dois bebedouros.

6 – Abaixo do telhado aproveitei o espaço livre e dividi em 6 compartimentos, fiz 3 furos em cada lado da casinha e assim temos 6 bons ninhos independentes, hoje já habitados.

7 – As duas plataformas para frutas também estão parafusadas em hastes de ferro, de mesma forma que os bebedouros.

8 – Os poleiros estão parafusados nas hastes de ferro que sustentam os bebedouros e as plataformas de frutas, e em frente dos buracos dos ninhos também temos poleiros.

9 – Na parte coberta instalei uma plataforma em forma de balanço com correntes, mas sobre ela acabei pendurando um comedouro automático de plástico, mas este não durou muito tempo.

10 – Para sustentar a casinha e toda sua estrutura optei por um mourão de espessura maior, afixei a casa sobre o mourão com a garantia de 4 mãos francesas douradas.

11 – Eu arrumei até utilidade para um galo do tempo em metal fundido que eu tinha há muito tempo em casa, fiz uma base em 45º graus para poder parafusar sobre o telhadinho da casinha.

12 – Montada, pintada e instalada no lugar, abrimos a água e colocamos as frutas e a cangiquinha nos seus devidos lugares. 

As dicas:

1) Com a casinha pronta opte por colocar como alimentos sementes, grãos e cereais diversos, assim atrairá várias espécies de pássaros. Não deixar faltar alimentos e água é essencial para manter o fluxo da passarada.

2) Se vai pintar a casinha não há necessidade de investir em madeira de qualidade, bem como parafusos de inox.

3) As gamelas de madeira acabam lascando com o tempo, o ideal seria tigelas metálicas em ágata.

4) As mangueirinhas de cobre são rígidas porém maleáveis a ponte de darmos a forma que precisamos, a exemplo da bica que abastece o bebedouro. 

Meu Erro

1) Gastei uma nota preta com a madeira de qualidade mas acabei pintando com uma pinta de cor que achei horrível, e no final das contas eu poderia ter apenas envernizado com um verniz marítimo que ficaria muito melhor.

A casinha deu muito trabalho, mas já foi entregue aos seus “inquilinos” de pena, e ficou muito linda mesmo, uma verdadeira hospedagem 5 estrelas. Tive ajuda da minha namorada a todo instante na instalação da casinha, ela curtiu bastante.

Agora tenho que fazer mais 3 pelo menos para colocar no outro sítio. Vou ter muito trabalho em meu tempo livre!!! Rss

E você gostou? O que faria diferente? Tem casinha de passarinho em sua casa?
Viu quanta coisa boa dá pra fazer em nosso tempo livre?!?

Envolvidos:

Casa dos Parafusos – Sandrinho (27) 3361-1536 (parafusos, quinas metálicas, roldanas e brocas).

Visual Tintas do Aeroporto – Ronaldo (27) 3361-3449 (Lixas e Verniz).

Guaramai Madeiras - Anikelly (27) 3361-2223 (Madeiras já cortadas sob medidas)

Serralheria do Carlinhos – (27) 9989-8271 (Base de ferro para o Galo do Tempo)

Casa do Agricultor – Santos (27) 3261-2770 (Comedouro plástico e canjiquinha)

Fog Pesca (27) 3261-2705 (Mangueiras de cobre e conexões) 

JB Mat de Construção - Ronnie (27) 3361-3102 (Registro d'água e mangueirinhas de silicone)

Guara Madeiras (rotatória do Extrabom) (27) 3261-4060 (Mourões)

Acho que não esqueci de ninguém!!! Rsss ‎

Mesa com Caixa de Ar Condicionado

A palavra de ordem é sustentabilidade, a reciclagem é parte de tudo isso, assim resolvi dar utilidade a uma caixa de ar condicionado.

Na reforma de nossa loja sobrou uma caixa para ar condicionado de parede feita em ardósia, o ar antigo foi substituído por um moderno modelo split, eu achei que deveria dar uso a caixa de ardósia e imaginei vários projetos, mas o que arrisquei a executar foi o que achei que agregaria mais valor à peça. Uma mesa de centro com base de madeira sobre roldanas, com tampo de vidro e interior ornamentado com pedras de rio, cactos e bromélias.

Então parti para a execução do projeto, lembro que eu só tinha a caixa de ar condicionado que foi extraído da parede, por isso o investimento foi considerável, mas o resultado foi muito positivo, pois a mesa vai servir por muito tempo

Então vamos dividir tudo isso em etapas:

1 - O primeiro passo foi cortar a parte da caixa do ar condicionado que ficada afixada na parede para que a mesa de centro não ficasse muito alta, a parte que sobrou ainda vai resultar em outro projeto no futuro. O corte é feito com uma serra mármore, de preferência passe uma fita crepe para demarcar a linha do corte a ser feito para ter maior precisão, mas geralmente nem todo mundo tem equipamentos para cortar ardósia em casa, então é só levar em uma marmoraria, o corte é rápido e barato.

2 – Lixar toda a ardósia, parte externa e interna também, pois vai ficar á mostra, após fixar bem toda a superfície lave com água e sabão neutro para tirar toda a poeira e depois é só envernizar, eu optei por um verniz spray, mesmo sendo mais caro é bem mais prático e super rápido.

3 – A base de madeira é o próximo passo, como quero fazer um tipo de jardim de inverno dentro da mesa, preciso fazer uma base com bordas mais altas, eu optei por 10 cm, dando inclusive mais segurança, evitando que a parte de ardósia deslize de cima da base de madeira, ainda mais por ter rodinhas. Também é importante lixar e envernizar para proteger toda a parte de madeira.

4 – As roldanas devem ser parafusadas no fundo da base de madeira em cada extremidade, evitando que elas ao rodarem saiam do limite da madeira.

5 – Com a caixa de ardósia e a base de madeira já envernizadas, colocamos uma sobre a outra, agora no seu interior, bem ao centro, coloque 4 pequenos vasos de cactos e bromélias, não deixe de colocar os respectivos pratinhos coletores de água, e preencha todos os espaços restantes com pedrinha brancas de tamanhos médio e grande.

6 – Agora falta o vidro, optei por um vidro de 6mm com as bordas bem lixadas, o tamanho foi definido de modo que ficasse 10 cm maior que a base de madeira em cada lado. Comprei também 4 bases anti-impacto de silicone para apoiar o vidro sobre a caixa de ardósia.

7 – Para o toque final resolvi aplicar umas quinas metálicas para proteger a base de madeira em sua movimentação sobre as rodinhas e dando um toque de charme à peça.

As dicas:

1) Colocar somente as pedras suficientes para tampar o fundo da base de madeira para evitar sobre-peso.

2) Utilizar de preferência roldanas emborrachadas para evitar trepidação no momento de movimentação.

4) Não utilizar tampo de vidro com espessura menor de 6mm, pois assim você não terá muitas restrições do que vai colocar sobre o vidro.

5) Se vai de fato utilizar a peça como mesa de centro calcule a altura final adequada da mesinha, considerando as roldanas, de acordo com a altura da poltrona.

Erro meu:

1 – Utilizei parafusos amarelos mas depois acabei usando as quinas metálicas em aço inox, seria legal todos da mesma cor.

2 – Sem muita preocupação com a sobrevivência das plantas, em primeiro momento escolhi uma espécie que precisava de muito sol para se manter viva, e ela morreu, aí eu substitui por outro cacto.

A mesinha fez muito sucesso, podemos surpreender! E você tem algo para reciclar ou transformar?!

Envolvidos:

Casa dos Parafusos – Sandrinho (27) 3361-1536 (parafusos, quinas metálicas, roldanas e brocas).

Visual Tintas do Aeroporto – Ronaldo (27) 3361-3449 (Lixas e Verniz spray).

Guaramai Madeiras - Anikelly (27) 3361-2223 (Madeiras já cortadas sob medidas)

Marmoraria Gram Rocha – Fabio (27) 3262-8491 (corte da caixa de ardósia)

Floricultura Jardim Lar – Paulinho (27) 3361-6466 (Pedras brancas e Vasos de Plantas) 

Selos Antigos em Quadro

A algum tempo atrás eu estava dando um geral em uma mesa antiga que meu avô me presenteou e achei no fundo de uma das gavetas um conjunto de selos ainda não destacados, muito antigos mesmo.

São selos fiscais do tesouro nacional, mesmo sem muito valor e achei muito interessante e resolvi tê-los guardados de uma forma mais nobre, afinal de contas eu adoro uma velharia. Separei um tempo livre para levar os selos em uma vidraçaria e escolher uma moldura para fazer um belo quadro. Exagerado como sempre, eu escolhi um modelo tipo sanduiche de vidros anti-reflexo e uma moldura que lembrasse o quão antigos são os selo destacados.

A vidraçaria escolhida desta vez foi a Casa das Molduras (http://casadasmolduras.art.br/).

O quadro ficou bonito, agreguei muito valor aos selos antigos e a sala de casa ganhou uma decoração nova. Mais uma!!!! Rsss  E você, tem alguma coisa pra transformar ou agregar valor ou dar um uso mais nobre?

Porta Chaves

Quem me conhece sabe onde trabalho, em uma loja de bebidas no centro de Guarapari (www.bebydas.com) e sabe também que eu adoro ir pra roça que tenho em Cachoeirinha, e quando eu não estou em um desses dois lugares geralmente estou na casa da minha namorada ou na minha casa onde ultimamente tenho inventando uso para muitas coisas que tenho lá. Sou praticamente um “acumulador” de tranqueiras e vejo que preciso dar utilidade a elas, pois a casa esta parecendo uma loja de topa-tudo. Adoro coisas antigas e sempre compro muitas coisas ou mesmo ganho coisas que tenham referência com natureza e antiguidades. Acabo tendo de tudo um pouco, quem já foi em minha casa já viu até uma carroça muito antiga que tenho guardada. Comprei ela pela internet, o problema foi trazê-la de uma cidadeinha do interior do Rio Grande do Sul, essa vai esperar mais um pouco para eu me animar de fazer a restauração, pois vai me exigir muito mais energia que tenho hoje. J

Vou iniciar as postagens em nosso Blog com fotos de coisas que já fiz, ou apenas transformei em útil, em meu tempo livre antes de iniciar o blog.

Esta primeira postagem é de um quadro de madeira com entalhe de peixe. Esse quadro eu ganhei de um ex funcionário da loja, o Igor Damacena, o quadro foi feita pelo pai dele, o Japa, que faz trabalhos entalhados em madeira maravilhosos, encontramos ele geralmente no Calçadão de Guarpari.

O que fiz foi transformar o quadro em um nobre porta-chaves. Com alguns ganchos que comprei na Casa dos Parafusos pude dar uso a um quadro simples e rústico. Dei uma lixada nas bordas que não tinham qualquer acabamento e envernizei utilizando verniz em spray, mais caro, porém mais prático e rápido.

As dicas:

1) Utilizar os ganchinhos dourados que combinam mais com a madeira, gancho em “L” para as chaves, ganchos fechados na parte superior (para sustentar o quadro) e ganchos em “L” para fixação na parede, e na parede use as buchas adequadas.

2) Como o quadro tem mais de 50 cm e terá sempre “fluxo de chaves” intenso achei mais adequado utilizar dois ganchos para fixação, evitando dele ficar sempre balançando.

3) Para evitar que a madeira lasque ou rache no momento de enroscar os ganchinhos, fazer uso de furadeira com broca para madeira bem fininha para fazer a abertura inicial necessária, esse cuidado é porque os gancho ficarão bem na margem da madeira.

4) Neste quadro eu pude aproveitar bastante o cumprimento com a colocação de 7 ganchos com espaçamento aproximado de 7,5cm entre eles, se o espaçamento for menor pode acabar atrapalhando na hora de tirar os molhos de chaves.

5) Atente para não colocar os ganchos muito próximos das quinas ou bordas do quadro de madeira, isso deixaria a madeira vulnerável, aqui demos uma distância de quase 5 cm da borda para a furação do primeiro gancho.

6) Para o porta-chaves ter realmente funcionalidade escolha um local adequado para afixá-lo, onde haja o real fluxo de entrada e saída de sua casa, assim quem chega pode colocar as chaves do carro e quem sai pode retirar, tudo com praticidade e funcionalidade. 

Erro meu:

Como eu não tinha as buchas de tamanho certo em casa e fiquei com vontade de afixar logo o porta chaves na parede, acabei usando buchas maiores que não corresponderam ao tamanho do gancho, isso não proporcionou um acabamento adequado na parede. Nem tudo da certo! J

Envolvidos:

Casa dos Parafusos (27) 3361-1536 (Ganchos, buchas e brocas). Atendimento muito paciente, todos amigos.

Visual Tintas do Aeroporto (27) 3361-3449 (Lixas e Verniz spray). Geralmente quem me atende é o Ronaldo, mas todos atendem muito bem.


ATENÇÃO: Ao utilizar ferramentas manuais ou elétricas faça uso com muito cuidado - Faça uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual) Luvas, óculos, máscara fazem toda a diferença!

Aqui em casa chaves é que não faltam para serem penduradas, então, o quadro está sendo agora bem utilizado. E você gostou ou tem algum objeto que possa ser aproveitado desta forma?

Apresentação do Blog

A vivência nos ensina muitas coisas, e aprendi que a felicidade não é perene e constante, uma vida feliz se faz com a soma de muitos pequeninos instantes de alegria. Não me rotulem como uma pessoa negativa, tenho uma vida muito feliz, e observo isso quando posso olhar pra trás e posso admirar tudo de bom que já vivi, mesmo em meio à tudo de triste que passamos pela vida naturalmente. Os ritos de passagem são momentos ideais para avaliarmos tudo que vivemos, como a exemplo do dia do nosso aniversário e principalmente as festas de final de ano, quando paramos, mesmo que involuntariamente, de forma quase instintiva, para refletir sobre o que construímos, o que conquistamos, nossos momentos de erro, as coisas que deixamos de fazer, as oportunidades perdidas; mas também avaliamos o que estamos fazendo do nosso hoje, queremos sempre melhorar, e reagimos a todos estes estímulos e planejamos, e replanejamos nossa vida, sempre buscando mais momentos de alegria, estabilidade e maior qualidade de vida.  

A qualidade de vida também não é um elemento de constância em nossa rotina, esta sensação depende de nossas opções diárias e de preferências, seleções e decisões muito particulares que tomamos lá no passado, por vezes nem tão distante, e estão refletindo, se frutificando, e agora em nosso presente, estamos vendo os resultados.

Uma questão quase mistica que ouvimos em poucas situações mais intimas ou quando algo dá muito errado é sobre o que mudaríamos em nossa vida.

Temos coisas que não podemos mudar, outras muitas sim, mas devemos lembrar que toda ação resulta em um gasto de energias, e precisamos saber se estamos psicologicamente e fisicamente dispostos a arcar, com a nossa própria energia, que é limitada sim, cada uma das inúmeras transformações que gostaríamos de fazer em nossa vida, reestabelecando novos projetos ou idéias, para isso precisamos nos conhecer muito e admitir o que realmente podemos ser.

Eu acredito em tudo isso mas também não tenho certeza se vou manter essa idéia de forma plena e por toda a vida, sempre fazemos planos, alguns dão certo, outros ainda sonhamos em realizar, sonhos grandes ou muito pequenos, tarefas ínfimas em nossa casa ou mesmo grandes investimentos financeiros, a vida é uma constante transformação e por vezes temos que nos adaptar a situações imprevistas,  até improváveis de ocorrer, mas para nossa sorte ou revés, acabam ocorrendo, é o acaso da vida.

Independentemente de todas as variações e oscilações que acabamos passando em todo nosso tempo de existência em cima deste planeta, nós queremos sempre, dentro da possibilidade individual de cada um, ser felizes e vivermos com qualidade de vida.

Temos obrigações diárias como família, saúde, trabalho, estudo, tarefas do lar, dentre outras, mas entre estas obrigações temos NOSSO TEMPO LIVRE.

O que seria então esse tempo livre? Buscando por alto pela web encontrei muitas definições e poderia juntar todas em um resumo onde o tempo livre pode ser o pleno ócio, uma ou um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais, é o momento em que não é preciso trabalhar, ou se fazer qualquer outra atividade importante em termos de obrigação; o mesmo pode ser administrado livremente como uma hora para descansar ou praticar atividades prazerosas.

O tempo livre é importante para fugir um pouco da rotina, se divertir, renovar a saúde mental ou física, conhecer ou fazer algo novo, ou mesmo é o momento de curtir sua ociosidade deitado em uma cama olhando para o teto sem pensar em nada, será possível?!??!

Muitas são as sugestões que podemos utilizar para valorizar ou apenas ocupar nosso tempo livre: andar no parque, ler um livro, cozinhar, escrever um poema, andar de bicicleta, fazer exercícios, empinar uma pipa, nadar, correr, brincar com os amigos, namorar, conversar sobre assuntos interessantes ou até mesmo sobre bobagens, jogar vídeo game, fazer sexo, saborear um comida, consertar o chuveiro, viajar para outras cidades, estados ou países, realizar trabalhos manuais, degustar um vinho, observar os pássaros, brincar com seu cachorro, cantar, dançar, descansar, fazer compras, fumar um charuto, ver televisão, ou até mesmo criar um blog.

Neste primeiro momento, e digo “primeiro momento” porque no futuro tudo pode ser melhor entendido do que nós definirmos hoje, e assim classificaremos de tempo livre tudo que não for tempo consumido por obrigações de nossa rotina, seja ela diária, semanal, mensal ou mesmo anual. O tempo que nos restar após realizar tudo aquilo que nos comprometemos, precisamos e que depende de nós para ser realizado, será Nosso Tempo Livre.

A nossa cultura não nos impõem muitos planejamentos, mas precisamos nos organizar para saber, o que, de fato, é obrigação em nossa rotina para assim entendermos o que realmente podemos chamar de Nosso Tempo Livre.  

Podemos otimizar nossa rotina diária e melhorar nossa qualidade de vida a partir do momento em que soubermos administrar melhor nosso tempo livre. O que eu julgo interessante pode ser bem diferente do que uma maioria valoriza, entendimentos diferentes para palavras como melhor, alegre, saudável, valoroso, sustentável... pois cada um indivíduo tem expectativas, diferentes, os sonhos também diferem bastante, nossos planos de vida são tão diferentes que coisas que podem ter imenso valor para um pode não representar qualquer significado para outro. Refletindo, pude identificar que se administramos o nosso tempo livre ele passa a não ser tão livre assim, entende?!?! Por isso vamos trocar idéias, vivências e dicas para tentar viver a nossa própria vida de forma nova e melhor, sabendo o que fazer e como fazer em nosso momento de paz, nosso tempo livre.

Há uma tênue linha entre um dia de qualidade e mais um dia entediante, mas o que pode ser entediante pra mim neste momento pode ser apenas relaxante outro dia, a rotina pode ser quebrada a qualquer momento, depende de nós escolhermos o que vamos fazer, ou inventar, em nosso tempo livre.

Hoje meu tempo livre se resume em ver muita televisão, dormir muito, comer e beber, e visitar minhas duas pequenas áreas de terra que tenho em área rural, e eu acreditava ter uma relativa qualidade de vida, mas hoje quero entender melhor isso.

Agora eu já resumo tempo livre em apenas uma frase já citada na definição em meados deste texto: “praticar atividades prazerosas”, que tenham relevância pra mim é claro!

Quero de forma organizada valorizar meu tempo livre, criar mais, viver melhor, aproveitar saudavelmente o tempo em que não tenho qualquer obrigação ou ocupação, é sempre interessante compartilharmos novas experiências, assim trocamos idéias e juntando partes de pensamentos podemos melhorar ou construir novos conceitos e cenários.

Por isso iniciamos este Blog, em NossoTempoLivre espero poder falar sobre vários temas: Viagens, Artesanatos, Vinhos, Meio Ambiente, Passeios, Culinária, Saúde, Organização... e tudo mais que me fizer sentir bem em meu tempo livre! E o que você faz em seu tempo livre?